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Depois do trabalho

Histórias eróticas para mulheres livres. Se inspire e desperte a sua imaginação para sentir na intensidade que você deseja. Contos para gozar, se deleitar. Na vida, no quarto e na cama.

- Eles dormiram...

- Nossa, sim, eles desmaiaram. 

- Quer entrar?

- Não, não. Vou encontrar alguns amigos agora. 

- Tá bom. Eu queria ter essa sua energia... eu deveria ter saído nesta quinta. Tem esse rapper que o meu mais novo é viciado. 

- Nossa, que divertido...

- Espere mais uns anos. Você vai entender como é, haha. 

- Uma parte sua curte ir nesses shows, né? hahaha.

Eu venho trabalhando com o Carlos já tem alguns meses, tomando conta das crianças dele alguns dias da semana para tirar um dinheirinho extra. A ex dele via as crianças semana sim, semana não. E quando era a semana dele, ele tentava estar em casa o máximo que podia. Ele precisava que eu ficasse lá quando ele tivesse que trabalhar até mais tarde. Nós só conversamos assim quando as crianças iam brincar sozinhas no final da noite. Uma vez eu vi ele fumar um baseado no jardim de trás. Engraçado, ele era o tipo de cara que vivia com a camisa abotoada. Talvez ele fosse apenas reservado. O único contexto que eu tinha dele era que ele era um cara legal. Um bom pai. Até ele entrar na minha exibição de arte. 

- Sua exibição acabou com muita gente! Que bacana.

- Sim! Acaba esse fim de semana.

- Eu queria chamar a Antonia Alves para ver sua obra. Sabe, acho que ela ia adorar. Ela está fazendo a curadoria do MAM..

- Sério? Eu amo ela!

- Sim! Eu tenho um quadro original dela no meu escritório. Você quer ver?

- Claro! 

- Deixa eu mandar um whats pra ela te indicando...

- Não, que isso, você não precisa fazer isso...

- Não, claro que eu quero. Se você ficar famosa, ela vai me procurar para outros trabalhos. Embora seja difícil de achar uma pessoa relativamente normal para cuidar dos meus filhos, haha. 

- Ai que exigente! Relativamente normal uma ova haha..

- Deixa te mostrar...

Ele bebeu um gole da sua cerveja enquanto andava pelo corredor. Ele andava com propósito. Como se tivesse algo muito importante para fazer. Eu não acreditei quando ele apareceu na minha exibição - foi esquisito e ao mesmo tempo excitante. E tipo, porra, ele conhecia a Antonia Alves e tinha um quadro dela. O que mais eu não sabia sobre ele? 

- Isso é dos anos 70, quando ela mudou o estilo e fez aquela coleção toda branca...

- Sim! 

- Eu ainda não acredito que você tem isso...

Eu nunca tinha estado no escritório dele antes. Levou alguns segundos para eu virar do quadro e olhar para tudo. Era extremamente moderno, com vários espaços vazios. O tipo de escritório que dava para ver que alguém importante trabalhava ali. Mas tinha uma guitarra pendurada no canto - mostrando um pouco da personalidade dele. Parecia uma pista. Eu não sabia o que estava procurando. Ele se apoiou na mesa enquanto ele mandava uma mensagem pro amigo. Eu coloquei minhas mãos no meu casaco para evitar de morder minhas unhas. Ele parecia sozinho no meio daquele escritório todo. Me deu vontade de passar minhas mãos no seu cabelo. Ele afrouxou a gravata que usava.

- Eu tenho uma foto aqui da exposição, olha... Como eu amo isso. "O ombro". 

- Obrigada. Obrigada de novo por ter ido. Você não precisava.

- Eu amei ir. Sério. Eu tenho que comprar umas artes para um leilão que vamos fazer.

- Entendi. Pensei que você fosse meu fã número 1.

- Não, definitivamente estou te usando. Mas é realmente incrível. 

- Obrigada. Minha amiga Elisa achou que você era um dos artistas. O que desenhavam os retratos nus. 

- Hahahaha amei! Parece que eu tenho cara que faz retratos nus. 

- Tem. Eu compraria! 

- Você deve achar que eu sou um almofadinha - ele disse, cabisbaixo... 

- É um pouco. Mas não no sentido ruim. hahaha.

- hahaha ah é? 

- Sim. 

- Mas sério, Carlos. Se um dia eu tiver um agente, eu espero que seja como você. Você realmente se importa.

Ele olhou por cima do ombro em silêncio. Como minha sinceridade tirasse as palavras da boca dele. Estávamos um do lado do outro. Eu girei e olhei para meu sapato. Ele colocou o celular na mesa. 

- Olha, eu sei que isso é uma coisa maluca de se dizer mas porra, foda-se. Posso te beijar? Eu sei que tá errado... - ele disse, olhando nos meus olhos.

- Não, eu não acho. Eu quero muito que você pare de falar e me beije. 

Ele me envolveu nos seus braços. Parecia que eu estava olhando para meu próprio sonho. Como se a realidade desse momento só fosse verdade se outra pessoa estivesse a vivenciando. 

- Eu queria fazer isso faz um bom tempo. 

- Você que sabe, se realmente me quiser, você vai ter me procurar. - disse, indo para a porta e colocando na maçaneta. Sentia seu olhar na minha nuca. Ele estava me secando. Só escutei sua voz baixa:

- Por favor, volte. 

Ele me colocou em cima da sua mesa e começou a me beijar no pescoço até meu colo. Ele lentamente abriu meus jeans e colocou a mão dentro. Eu agarrei minhas mãos atrás da sua nuca. 

- Me fale algo que você nunca me falaria antes - eu disse, enquanto empurrava meus quadris nas suas mãos e colocava minhas pernas na cintura dele. 

- Me fala o que você quer de mim. 

- Eu quero que você me toque. Quero que você olhe pra minha buceta. Com vontade. 

Ele empurrou minhas calças e jogou no chão. Senti ele abrindo minhas pernas, minhas coxas. Ele tocou na minha vulva com a ponta dos dedos. 

- É assim que você quer? Na mesa, assim?

- Sim...

Ele levantou enquanto eu colocava meu salto na beirada da mesa, me apoiando. Ele pegou uma camisinha. Ele colocou uma mão na minha nuca enquanto eu me apoiava com meu cotovelo. Senti o pau dele passar pela minha buceta. Ele segurou meus quadris e meteu fundo, sem quebrar o contato visual. 

Senti sua mão fazer um carinho no meu pescoço. Mas eu não queria assim. Peguei a mão dele e fiz ela ficar em torno do meu pescoço - quase me enforcando. Melhor. Enquanto ele ia metendo, senti minha pelve mais quente. Senti uma explosão vindo. Ele metia mais fundo e enquanto mexia no meu clitóris - cada vez mais rápido. Eu tirei a mão dele de cima e gozei. Sem medo, com força. Ele veio logo atrás. 

- Eu não estava esperando isso. 

- Você gostou?

- Sim. Quer dizer, sim, muito. Eu precisava disso.

 

Parece que não vai dar mais para ser babá dos filhos de Carlos. Ou vai? Descubra na continuação. 

(Veja a continuação do conto)

 

Tradução livre de podcast publicado originalmente no Dipsea. Escute o áudio original.

Foto por Max Simonov via Unsplash

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