Londres em Chamas II

Histórias eróticas para mulheres livres. Se inspire e desperte a sua imaginação para sentir na intensidade que você deseja. Contos para gozar, se deleitar. Na vida, no quarto e na cama.

Nana vai novamente a boate de BDSM Kittens, junto com sua amiga Brit. Mas desta vez, ela está mais que preparada para o que vai acontecer. 

O vento frio batia na minha jaqueta de couro, mas por dentro, eu me sentia acesa. Era sexta-feira, e eu estava na porta esperando a Brit me pegar. Hoje, finalmente, eu iria voltar para a Kittens. 

Naquela primeira vez, fui pega desprevenida: não tinha ideia do que era o BDSM na prática, muito menos como era uma boate e um darkroom. E acabou sendo uma das experiências mais intensas da minha vida. 

Hoje eu me senti pronta: coloquei o vestido de látex preto que comprei na Amazon, uma armadura de poder que me fazia emergir renovada. Eu estava pronta. 

Nana apareceu na minha porta, vestida com o seu sobretudo de sempre:

- Hey, baby! Vamos logo. Eita! Tá preparada!

- Agora você não me pega mais desprevenida.

Eu dei um sorriso e fui com ela até a estação de Camden Town. Duas ruas depois, entramos na Kittens. Era como eu me lembrava: os gatinhos dourados na parede, o ar abafado, o cheiro de jasmim e as algemas de decoração.

A hostess sorriu pra gente, dando uma piscadela e entregando a comanda. Hoje, eu decidi que iria na pista livre. Não queria saber só no lado leve, queria saber todas as dimensões e proporções do BDSM. 

- Nana, você lembra sua palavra de segurança? 

- Hoje vai ser borboleta. 

- Se você for fazer algo, não esquece de falar para a pessoa sua palavra de segurança. E esclareça o que você não quer. 

Abrimos a porta acolchoada da pista de dança e estava tocando “Sweet Dreams” no talo. O lugar era esfumaçado, mas mesmo assim conseguia ver o brilho do couro e látex das vestimentas dos corpos dançantes.

A mistura era exótica: tinham cruzes de madeiras com pessoas presas, dominatrix segurando coleiras com homens com máscaras, e pessoas dançando como se não houvesse o amanhã. E talvez ali não houvesse. 

No alto do meu salto agulha e vestido colado brilhante, não me sentia mais uma estranha. Me sentia em casa. 

Fomos para o bar e Nana me analisava enquanto bebericavamos nossa cerveja.

- Que foi?

- Você desabrochou aqui. Está confortável, não é?

- É estranho Brit. Mas aqui me sinto em casa. Como se as regras rigorosas que controlam minha vida fossem minimizadas. Não tem tanta importância aqui. Ninguém vai me julgar. 

- Aqui temos regras também, existe consentimento. Mas é diferente. Você pode aceitar suas fantasias. Todo mundo aqui te aceita. 

Eu senti que estava sendo observada. Eu bebi meu drink e olhei para a pista. Os mesmos olhos azuis da semana passada. Era a mesma mulher que me chupou no dia do darkroom. Como eu sonhei com eles.

Ela deu um sorriso safado, de canto de boca. Senti meu ventre pulsar. 

- Já tem gente interessada em você…

- Já estava desde a última vez. Você sabe o nome dela?

- Eu acho que é Lara. Porque você não vai lá descobrir? 

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Aproveitei que a bebida me deu uma certa coragem, aceitei a sugestão de Brit e fui. Caminhei até a porta e vi a indicação “Darkroom 2”. Hesitei um pouco para abrir a maçaneta.

Tocava “You only live once” dos Strokes. E naquele momento, eu senti que essa era minha única vida. 

Entrei.

Ela estava deitada em uma cama sob a luz vermelha, completamente nua. Vi a penumbra dos seios duros, suas pernas abertas e seus cotovelos a apoiando. 

Caralho. Eu nunca tinha chupado uma mulher. Mas taí: nas minhas fantasias mais eróticas, era sempre com uma outra vulva. E eu jamais esqueceria os lábios dessa mulher deitada na cama em mim.

Eu iria retribuir. 

Sem falar nada, caminhei até a cama e cobri seu corpo com o meu. 

- Me prenda. - ela pediu.

Assim o fiz, colocando as duas algemas da cama no seu braço. Ela sorriu. Eu passei a mão nos seus mamilos e a beijei profundamente. 

Ela me envolveu com suas pernas e eu fui descendo minha boca, beijando seu pescoço, mamilos, barriga, até chegar nos pelos da sua vulva. A respiração dela ofegava, e de uma vez, eu beijei sua vulva. 

- Ahhh!

Eu lambia com calma, olhando para seu peito avermelhado, suas faces corando. Lamber aquela vulva era como beijar uma boca gigante, quentinha, que envolvia por completo.

Os gemidos dela iam ficando mais alto e vi que ela estava próximo. Adicionei um dedo, dois dedos. 

Fuck!

Ela gozou na minha boca gostoso, sua lubrificação envolvendo meus sentidos. Senti seu corpo estremecer e subi de volta, a beijando de volta.

- A essa altura, acho que eu deveria saber seu nome - disse.

Ela riu:

- Lara. E o prazer é todo meu... 

- Nana.

- Nana. Thank you. Espero te ver mais vezes aqui. 

- You better bet on this. 

...

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