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Me ensine II

Histórias eróticas para mulheres livres. Se inspire e desperte a sua imaginação para sentir na intensidade que você deseja. Contos para gozar, se deleitar. Na vida, no quarto e na cama.

Não é que eu não queria falar com as pessoas sobre ela. Sério, eu só conseguia pensar na Nicole o dia inteiro - de aula em aula, na academia, no jantar, nos meus sonhos - era só nela que pensava. Tudo que eu queria era falar para alguém o que estava acontecendo entre a gente e que ela tinha sido minha aluna. Ela era mais jovem do que eu, e estar junto com ela iria ser mal visto. Então nós nos prometemos que não nos encontraríamos no campus se pudéssemos evitar. Até que aqueles encontros inesperados viraram quase um esconde-esconde. 

Era uma tentação. Tudo era motivo: alerta de incêndio e todo mundo descendo pro mesmo lugar, ela me achava para falar sobre o tempo, sobre as notícias do campus. Eu sabia o que ela estava fazendo. Nós estávamos jogando esse jogo juntos. Mas ela estava ganhando. E ela me tinha na mão.

O reitor parou para ver minha aula - sabe-se lá por que, ele tem esse complexo de querer mostrar poder sempre que pode. Ele está sentado na fila da frente segundo os botões do seu blazer de tweed com muita força. Estamos quase acabando a aula quando eu vejo ela entrando na aula procurando um lugar para sentar. Geralmente ela sentaria na última fileira. Se esconder atrás de um grande grupo. Mas hoje ela resolveu sentar bem atrás do reitor. 

Comecei a sentir um suor atrás do meu pescoço. Eu me inclinei bastante na minha mesa e escondi meus pés tremendo - eu sabia que ela gostava de me ver nervoso. Mas ela estava tentando fazer outra coisa. Ela sabia que ela tinha capturado minha atenção. Ela bateu no ombro dele e sussurrou algo. Ele tirou uma caneta do bolso e deu para ela a caneta com um sorriso. Ela aceitou e na mesma hora encarou meus olhos na frente do quadro negro. Quando ele olhou pra frente eu vi a cara dela de safada. Ela mordeu o lábio forte. Parecia que ela tinha sugado todo o ar da sala e eu me afoguei na antecipação dela fazer algo pior. Parecia que hoje eu tinha uma boa desculpa para parar a minha aula alguns momentos antes. 

- Podem me encontrar na minha sala se tiverem alguma pergunta - disse alto, dispensando a aula. 

O reitor e os alunos saíram da sala. Eu estava atrás da mesa arrumando minhas coisas. Vi ela esperando pacientemente, me devorando com os olhos. 

- Ótima aula

- É. Não parecia que você estava prestando muita atenção. 

- Claro que tava. Eu estava no meio do slide 15 quando vi você limpar o suor na sobrancelha com sua manga. E você fez isso de novo no slide 17. Eu sou muito observadora, professor. 

- Você também não está inscrita nessa aula.

- Nossa! Crédito extra! 

- Podemos falar na minha sala, Nicole? 

- Ops! Eu fiz algo errado? 

- Me segue. 

Nós saímos pelo corredor e subimos as escadas até minha sala. Ela estava um pouco distante mas eu escutava seus saltos batendo no chão de taco como batidas de prazer direto na minha minha coluna. 

- Sente, Nicole. 

- Na verdade, eu prefiro...

- Sente. 

- Eu só precisava de uma caneta, professor - ela disse, com os olhos brilhando. 

- Um comportamento assim deve ser punido. 

- Mas eu estava sentada quieta na sala! Eu não...

- Eu fui muito permissivo com você antes. Mas devo dizer que haverá consequências. 

- Que tipo de consequências? - eu podia ver os pelos arrepiados de seu pescoço. 

Sussurrando, falei:

- Levante. Fique de frente para a mesa. Tire sua camisa. Agora suas calças. 

Ela me olhou diretamente enquanto me mostrava sua lingerie vermelha rendada. Eu me forcei para não me jogar em cima dela e acabar tudo. Tentei manter a calma ao desabotoar minha jaqueta e pendurar na cadeira do meu lado - fingindo costume. 

- Assim, professor? - ela se inclinou na cadeira.

- Você sabe que todos os meus colegas, alunos, meu chefe, todos estão nesse prédio. Eu não posso ter você me desafiando e se comportando mal. Sendo má. Agindo de maneira tão carente. 

- Eu não queria que você ficasse chateado.

- Mas agora é muito tarde. Você vai ter que ser punida. E se alguém aqui fora escutar você gritar... 

- Eu prometo ficar quieta. - ela disse, já suspirando.

- Eu não acredito.

- Eu juro! - ela sussurrou.

Eu peguei a sua camisa do chão e transformei em uma corda grande. Fiquei atrás dela e inclinei meu corpo sob o seu, meu peito nas costas dela. 

- Não, não dá pra confiar em você - sussurrei.

- É verdade.

- Fale. 

- Não dá pra confiar em mim.

- Você precisa da minha ajuda

- Preciso. 

Eu peguei a camisa e coloquei na sua boca, amarrando atrás da cabeça dela. Ela olhou para trás e eu meus olhos ficaram semicerrados. Mesmo com mordaça ela fazia questão de lembrar quem estava no controle. Eu comecei a beijar sua coluna, enquanto empurrava a calcinha para o lado. Desci até o chão e comecei a beijar sua vulva. Senti o corpo dela estremecer enquanto ela tentava não perder o equilíbrio, suas mãos brancas de agarrar a mesa. 

- Eu amo essa buceta - falei baixo, com minha boca entre suas nádegas. Ela só suspirava abafada pela mordaça. 

- Você quer esse pau dentro de você? 

- Hmmhmm

- Você quer ficar em cima de mim? Vira aqui, vem levar esse pau. 

Eu sentei na cadeira de couro perto da minha mesa. Ela levantou e me esperou sentar - mas só por um momento. Eu rapidamente a agarrei no meu colo e abracei seu pescoço.

- Promete ser boazinha?

- Hmmhmmm

- Você jura?

Ela afirmou com a cabeça. 

Tirei a mordaça da sua boca e ela sentou no meu pau com calma, levando devagarinho. Senti meu corpo todo tremer de prazer. 

- Você gosta quando eu sou má. - ela sussurrou no meu ouvido.

- Eu amo demais. 

Eu levantei meu quadril e comecei o ritmo devagar enquanto seus braços estavam em volta do meu pescoço. Senti seus seios no meu peito. 

- Você pode fazer o que quiser comigo... - ela sussurrava.

- Eu vou se você for má de novo.

- Eu amo quando você fala assim comigo! - ela sentava mais rápido. 

- Você me deixa louco de tesão. Eu vou te foder com força. 

Eu aumentei a velocidade dos meus quadris, enfiava tudo bem fundo, senti minhas unhas arranhando a mesa. 

- Eu quero que você mexa no seu clitóris enquanto eu te como - falei, baixo. 

- Sim, professor. 

Comecei a ver que ela estava perto demais, seus movimentos muito rápidos, sua respiração mais curta, os gemidos mais altos. Nós começamos a escutar as pessoas chegando perto da sala mas não conseguimos mais parar - não dava mais! As pessoas chegavam cada vez mais perto da sala e tentávamos ficar quietos, mas meus pensamentos começaram a se embaralhar e meu foco virou somente nosso prazer. Eu metia rápido, enquanto os seios dela balançavam no ritmo e ela colocava o rosto no meu ombro para abafar os gemidos de prazer. Eu tentava lamber seu pescoço para abafar os meus próprios gemidos. Estávamos cada vez mais rápido, mais forte, até que gozamos juntos. 

- Puta merda. 

- Assim que te vi na aula, eu esqueci completamente o que estava fazendo. 

- É, deu pra distrair bem na aula. 

Nós rimos juntos. 

- Eu vou indo agora - ela disse, recolhendo a camisa e abotoando, com um semblante satisfeito.

- Eu passo na sua casa mais tarde. 

 

Será que o professor vai deixar barato a dominação de Nicole em seu próprio escritório? A revanche vêm. Descubra.

(Veja a continuação do Conto Me Ensine)

 

Tradução livre de podcast publicado originalmente no Dipsea. Escute o áudio original.

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1 comentário

Fico fascinada com esse conto…muito bom…

Edeilza 08 janeiro, 2021

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