Lilit Indica #8 | Cenas de sexo inesquecíveis

Quem não lembra da primeira cena de sexo que viu no cinema ou na TV? Embora a maioria das cenas de sexo hollywoodianas sejam marcadas por clichês e lugares comum da intimidade, elas formaram nossa identidade sexual e trazem até uma nostalgia quando nos lembramos delas: um exemplo claro são crianças dos anos 80 e 90, que foram marcadas pelo filme “Lagoa Azul”, que repetia sem parar na sessão da tarde. 

Filmes como “Sr. e Sra. Smith” marcaram também as crianças dos anos 2000 - a intensidade e química de Brad Pitt e Angelina Jolie ficou registrada neste blockbuster de ação. Outros filmes que também marcam a gente: as cenas de orgia de uma sociedade secreta do filme “De Olhos Bem Fechados” ou e a inesquecível cena dos orgasmos fingidos de “Harry e Sally”

A Lagoa Azul 

O filme de 1980 que passou repetidamente na sessão da tarde nos anos 90 foi para muitos dos millennials uma grande descoberta sexual. Com Brooke Shields e Christopher Atkins, o filme conta a história de duas crianças e um cozinheiro que naufragam em uma ilha paradisíaca no oceano pacífico.

 As crianças, Richard e Emmeline, crescem sozinhas e descobrem sua sexualidade naturalmente, observando os animais na ilha e seus próprios corpos. 

 É um filme que fala nosso estado latente selvagem, a inocência e a pureza da descoberta sexual em contraste com a sociedade ocidental e seus costumes rígidos. 

 Sr. e Sra. Smith

Quem não lembra da cena que Brad Pitt e Angelina Jolie, um casal de assassinos destroem a cozinha inteira tentando matar um ao outro, culminando em sexo selvagem e cheio de desejo?

Além da química óbvia entre Pitt e Jolie, o casal - que finge ser casado com o disfarce de Sr. e Sra. Smith - virou sensação nos anos 2000 e entre a geração Z, que descobriu o sexo através do filme.

O filme é uma amostra que perigo e o sexo andam juntos: as cenas de ação e luta em contraste com os tapas e beijos do casal mostram o medo e o tesão andando juntos - mas sempre com consentimento. 

De olhos bem fechados

Meio assustador, meio sexy, o filme De Olhos Bem Fechados, do diretor Stanley Kubrick, é repleto de magnetismo e uma trama envolvente. Um médico (Tom Cruise), descobre uma seita secreta de elite que faz rituais com orgia e tenta entrar de penetra em uma festa em uma mansão.

A festa é bizarra, cheia de pessoas com máscara, orgia e repleta de rituais secretos com figuras do alto escalão de Nova York. O filme causa medo, fascinação e um certo tesão conforme vemos os rituais com pessoas mascaradas transando sem menor pudor. 

Não é um filme de romance nem é doce, é um thriller dramático que fala sobre poder, sexo e a busca por uma ascensão social. 

O Segredo de Brokeback Mountain

Quebrando barreiras e tabus, o Segredo de Brokeback Mountain é um filme de romance queer com a primeira cena de sexo homossexual explicita na indústria de filmes mainstream. 

De 2005, o filme dirigido por Ang Lee fala sobre rompimento de todas as barreiras do preconceito e conservadorismo: a trama conta a história dos cowboys “machões” Jack (Jake Gyllenhaal) e Ennis (Heath Ledger), contratados para vigiar as ovelhas de Brokeback Mountain. 

Uma das cenas mais marcantes é quando eles transam pela primeira vez: mesmo querendo esconder o desejo um pelo outro, eles fazem sexo em uma pequena cabana - e no dia seguinte, reafirmam um para outro que não são gays. 

É uma história de amor, preconceito, auto aceitação e quebrar os preconceitos. Ganhou o Oscar de melhor roteiro, melhor diretor e melhor filme adaptado, além das indicações para os atores principais. 

Harry e Sally - Feitos um para o outro

 

Um dos filmes que inauguraram o gênero de comédia romântica, o filme de 1989 conta a história de um casal de estudantes de Chicago que se odeiam e vão para Nova York juntos. Mas é muito mais que isso: é um filme sobre a amizade entre homens e mulheres e relacionamentos casuais, além da quebra de tabus sexuais. 

A cena mais icônica é quando Sally (Meg Ryan) prova para Harry (Billy Crystal) que as mulheres podem fingir orgasmo sem os homens reconhecerem. Para provar seu ponto, ela imita um orgasmo no meio do restaurante - para a perplexidade dos outros clientes que a assistem. Ela para tudo subitamente e volta para comer, e uma mulher que a observa fala para um garçom “Quero comer o que ela comeu”. 

Reiner, uma das roteiristas da cena contou que em uma sessão de teste, todas as mulheres no cinema riram da cena, enquanto todos os homens ficaram em silêncio. Harry e Sally não é um filme explícito, de sexo selvagem, mas de afirmação e igualdade de mulheres e homens - principalmente no orgasmo.

 

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