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Por aplicativo

Histórias eróticas para mulheres livres. Se inspire e desperte a sua imaginação para sentir na intensidade que você deseja. Contos para gozar, se deleitar. Na vida, no quarto e na cama.

Eu não estava confiante de usar aplicativos de namoro. Aquelas conversas chatas e emojis sem sentido. Mas quando eu conheci a Ana, tudo mudou. 

- Ela é bonitinha. Olhos lindos. Vou arrastar para a direita. Essa aqui tá em grupo. Qual delas é a garota, gente? Que ideia.

Eu não era muito seguro em usar aplicativos de namoro, detestava abrir uma conversa nova e ter que inventar frases divertidas para estranhos, ou ter que ficar trocando emojis. Coisa chata. Mas eventualmente, a seca veio e eu tive que me render.

Parecia que era um grande desafio. Depois de arrastar milhares de vezes, eu conseguia um match. E eu sentia na veia a dopamina batendo, a recompensa imediata. Mas eu ainda estava melhorando o jeito que eu mandava mensagem. Eu não sabia o que era cafona, o que era legal. Era sempre assim: a gente começava uma conversa, tinha uma troca meio robótica, até que conseguia um fluxo legal de mensagens. E eu ficava excitado por conhecer uma menina legal.

Até ela começar a me ignorar. E eu voltava a estaca zero.

- Pera! Essa aqui é maravilhosa. Ela parece não ter nenhuma frase de Clarice Lispector hm. "6 em 7 é o caralho". Hahaha, amei ela.

Mandei mensagem:

- Ei! O que você está fazendo?

Na hora ela respondeu.

- Isso tá meio batido, não?
- Hahaha, verdade. Tem planos pra hoje de noite?

Vi que ela começou a digitar e parou. Eu tinha que relaxar. Acho que estava sendo muito incisivo. Eu fui tomar um banho pra clarear minha mente, esperando uma mensagem nova dela quando eu saísse. Nada. Resolvi parar de ficar checando que nem maluco.

Saí, dei um volta pra beber uma cerveja com meus amigos, e quando voltei, tinha uma mensagem dela.

- Não consigo dormir.
- Porquê?
- Eu comecei a ver um filme de suspense maluco. São tipo, cinco episódios, e eu acho que tô começando a achar que tem um psicopata no meu corredor. Mas é só a música do meu vizinho.
- Qual o nome?
- O Fundo. Já viu?
- Não. Me cago de medo de filme de terror e suspense.
- Mas e você? Onde tava?
- Fui tomar um chopp com os amigos
- Ah é? Porque não me chamou?
- Ué, você quer sair comigo? Que tal amanhã?
- Posso ir aí hoje?

Eita.

- Claro. Vou te passar meu endereço.

Eu troquei a camisa que estava vestido e liguei a TV. Ansioso, passava olhava meu celular com o perfil dela. O interfone tocou e deixei ela subir.

- Oi!
- Fala aí!
- Você não tá acostumado em receber garotas né?
- Eu nunca encontrei nenhuma pessoa online antes.
- E o que você está achando até agora?
- Honestamente, 10/10. A partir do momento que você apareceu no meu corredor até agora. Eu prefiro assim. Face a face.
- Sim. Por isso eu me convidei.

As covinhas do sorriso dela apareciam. Eu parei de falar e coloquei as mãos no seu pescoço, a puxando para um beijo. Os lábios dela eram macios e cheios. As mãos furiosas, explorando meu corpo. Ela tirou a minha camisa e beijou meu pescoço, descendo para o meu peito.

Eu fui com ela até o sofá e tirei seu cinto. Os seus olhos estavam grudados nas minhas mãos enquanto eu abria os botões do seu jeans, empurrando até os pés. Eu beijei suas coxas e passei minha língua na parte interna, abaixando sua sua calcinha. Comecei a passar a ponta do meu dedo preguiçosamente na glande do seu clitóris, para cima e para baixo.

- Isso, faz valer a viagem até aqui.

Ela afundou no sofá e agarrou o meu ombro, as suas unhas pintadas de vermelho contra a minha pele. Eu continuava a circular seu clitóris, e vi ela exalar a respiração

- Me come... vai...
- Não se mexe.

Eu peguei a camisinha do aparador e coloquei no meu pau. Ela estava se dedando olhando pra mim, sorrindo. Ela levantou as pernas e colocou no meus ombros. Eu meti lentamente, olhando nos seus olhos.

- Caralho...

Eu mexia lentamente, beijando seus pés. Fui aumentando a velocidade no som dos seus gemidos.

- Mais! Mais, por favor!

Senti ela agarrando minhas nádegas e fui mais forte, mais fundo. Minha mente começava a fica nebulosa enquanto sentia que estava cada vez mais perto de perder o controle.

- Deixa eu sentar em você.

Mudamos de posição e ela sentava no meu pau e eu segurava seus quadris, trazendo sua buceta pra perto de mim.

O barulho da lubrificação e o suor espalhava por nossos corpos, a sala cheirando a sexo, puro e simples. Ela se inclinou e eu empurrei seu sutiã para o lado, chupando seus mamilos. Passei o dente por eles e ela gemeu alto.

- Ahhh!

Ela apertou meu pau, gozando, e eu não aguentei muito mais tempo. Meti uma, duas e gozei depois.

Demos uma risada.

- Foi o que você esperava?
- Não exatamente. Foi melhor do que eu esperava.

Tradução livre de conto publicado no Dipsea. Escute o áudio original.

...

Somos Lilit. Uma das primeiras marcas brasileiras a desenvolver seus próprios vibradores como devem ser: criados por quem usa.

1 comentário

Muito bom !!!Que venha mais desses!!!

Edeilza 04 abril, 2021

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