Pular para conteúdo

Lilith: o mito da primeira mulher do mundo

Religiões diversas, hebraicas, babilônicas e até cristãs, mencionam a existência da primeira mulher do mundo, Lilith. Porém, desde o início dos tempos, sua história foi ofuscada, distorcida, não contada.

O seu mito é também a história de como a humanidade enxerga o desejo feminino e nossa relação com o próprio corpo. Compreender o mito de Lilith é também, independente de sua crença ou religião, entender como chegamos até aqui enquanto humanidade.

RELIGIÕES DIVERSAS, HEBRAICAS, BABILÔNICAS E ATÉ CRISTÃS, MENCIONAM A EXISTÊNCIA DA PRIMEIRA MULHER DO MUNDO, LILITH.
Lilith, 1889, do artista inglês John Collier.

 

Ela é a protagonista da história não contada. A primeira mulher do mundo. Aquela que veio antes de Eva. Nascida do barro, segundo o mito, Deus teria criado “homem e mulher” à sua imagem e semelhança. Lilith significa, em linguagem suméria, “alento”, o sopro divino. 

Naquele início, anterior a qualquer história já contada sobre o primeiro homem e a primeira mulher, Lilith era a representação mais pura e vigorosa do feminino. Em potência, essência e manifestação. Sua origem divina não a reduzia a nenhuma costela. Era igual ao homem. E, portanto, tinha a liberdade de fazer seus desejos serem respeitados e seu prazer atendido.

No mito que sobreviveu até os dias de hoje, conta-se que, no momento em que ela e o primeiro homem se juntaram, puseram-se a discutir. Ela não aceitava permanecer abaixo dele durante a relação sexual. Sabia de sua igualdade e, por isso, exigia que ele mudasse sua postura. Ele, indignado, recusou-se a ceder aos desejos femininos. Sua resposta foi, então, abandoná-lo para sempre.

Anjos foram chamados por Deus para convencê-la a mudar de ideia, mas nada foi capaz de fazê-la ceder aos desejos do primeiro homem.

O mito de Lilith, na formação das primeiras sociedades patriarcais, era uma ameaça a qualquer estrutura de dominação masculina. Em diferentes religiões, visões de mundo e mitologias, ela foi retratada como sinônimo de uma força insurgente, símbolo do pecado, esposa do demônio, levando com ela a sexualidade feminina para o mesmo espaço do proibido.

A história precisaria, com isso, ser recontada. A primeira mulher criada por Deus foi apagada da história para que aquela, nascida da costela, Eva, protagonizasse o Jardim do Éden. Frágil, nascida da parte, desprovida da sua inteireza, e submissa aos desejos do primeiro homem. Ainda sim, culpada pela vergonha do corpo, a expulsão do Paraíso e a perda de inocência da humanidade. 

No livro de Martha Robles e Débora Dutra Vieira “Mulheres, Mitos e Deusas: O feminino através dos tempos”, as autoras contam que “Lilith ensina que, antes mesmo que Eva reconhecesse a beleza do corpo, a mulher já estava preparada para assumir seu erotismo com o mesmo vigor em que impunha sua presença em um mundo totalmente submetido aos ditames divinos.”

Hoje, conta-se que Lilit mora nos oceanos mais profundos, vigiada e censurada por guardiões supremos que não a permitem voltar à Terra. Porém, cada vez que uma mulher exige seu direito de liberdade ou descobre o mais íntimo de sua potência criativa, diz-se que é reflexo de uma de suas sombras voltando ao mundo para emancipar todas aquelas que se descobrem também Lilith.

As autoras continuam, no mesmo capítulo: “Sempre renovada e infatigável, Lilith se aloja em cada mulher que imagina ser possível a verdadeira equidade, em cada mulher que perturba os sonhos e devaneios dos homens, naquela que menciona o inefável nome de Deus não para acatar seus desígnios, mas para salientar o alento transformador de sua própria criatividade.”

Do mito Lilith, nasceu a inspiração para a Lilit. Um espírito livre, que não aceitou a posição de submissão e exigiu também ter direito ao gozo e ao prazer sexual não atendida, criou asas e foi embora do Paraíso. A cada vez que uma mulher conta de seus desejos em voz alta, que age em sua inteireza, em sua força e criatividade, que respeita o seu mais íntimo feminino e não se deixa apequenar por mais ninguém, ela está sendo inspirada por Lilith. 

Essa é a jornada que te convidamos a percorrer.
A jornada que nos torna Lilith.

Vibrador Bullet Lilit

...

Somos Lilit. Uma das primeiras marcas brasileiras a desenvolver seus próprios vibradores como devem ser: criados por quem usa.

Conheça o Bullet Lilit, seu (novo) primeiro vibrador.

...

Somos Lilit. Uma das primeiras marcas brasileiras a desenvolver seus próprios vibradores como devem ser: criados por quem usa.

Conheça o Bullet Lilit, seu (novo) primeiro vibrador.

2 comentários

Começo hoje uma jornada renovada, de descobertas e de muito prazer comigo mesma.

Carol 22 março, 2022

Amei

Anamaria 05 outubro, 2021

Deixe o seu comentário

Todos os comentários são revisados antes da publicação.

O QUE ELAS DIZEM SOBRE O BULLET LILIT?

Entrega super rápida, embalagem cuidadosamente produzida, um cheirinho delicioso e um produto surpreende, já tive outros vibradores, mas nenhum com esse cuidado no acabamento, uma textura delicada, simplesmente PERFEITO! Já sou fã de carteirinha, até comprei um para minha melhor amiga.

Avaliação Anônima

✔️ Produto adicionado com sucesso.